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Archive for the ‘Minutos de Sabedoria’ Category

Senhores aspirantes ou já farmacêuticos, revolucionários e motivados a buscar transgredir paradigmas seculares de apatia, prestem atenção:

 

“palavras não são más/ palavras não são quentes/ palavras são iguais/ sendo diferentes”.

Às vezes, a maneira como dizemos interfere muito mais no que dizemos. Dependendo da forma como dizemos “bom dia”, a pessoa pode pensar: “Já pensou quando não for um bom dia?”, ou ela pode, realmente, ter vontade de resgatar o seu dia.

 

“os números para os dias/ os nomes para as pessoas”.

Não existe processo de humanização hospitalar se não resgatarmos o nome das pessoas; entendamos que os números são para os dias e os nomes para as pessoas, todas elas.

 

“palavras eu preciso/ preciso com urgência/ palavras que se usem em casos de emergência”.

Por muito tempo, podemos pensar que as palavras que usamos em casos de emergência são: “parada cardiorrespiratória”, “fogo”, “socorro”, mas hoje, refletindo sobre a fala dos pacientes, podemos perceber que as palavras que podemos usar em casos de emergência são: “desculpe”, “sinto muito”, “estou fazendo tudo o que posso”, “estou com você”, “não tive a intenção”, enfim são as palavras que, com o tempo,  eles irão se lembrar, sabendo que fizemos o melhor em uma situação de emergência.

 

Sábias PALAVRAS de Maria Júlia Paes da Silva.

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Boa segunda-feira!

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Haja fôlego !!!!!Exigências da vida moderna (quem aguenta tudo isso???)

Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C.

Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.
E depois uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).

Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para…. não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber………

Todos os dias deve-se comer fibra.
Muita, muitíssima fibra.
Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia. UFA !!!

E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia. Usando o vaso né!!!

Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito. TÁ DIFICILLLLL

As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).


E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar das minhas amizades quando eu estiver viajando.

Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.

Ah! E o sexo!!!!
Todos os dias, um dia sim, o outro também, tomando o cuidado de não se cair na rotina.

Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução.

Dizer EU TE AMO, toda hora, ”ainda pego quem inventou essa neura…que saco!!!”

isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico..

Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Se tiver tem que brincar com ele, pelo menos meia hora todo dia, para ele não ficar deprimido….

Na minha conta são 29 horas por dia.

A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!

Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes ao mesmo tempo.

Chame os
amigos e seus pais, seu amor, o sogro, a sogra, os cunhados…. Não esqueça do EU TE AMO, (Vou achar logo quem inventou isso, me aguarde).

Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.


Agora voce tá ferrado mesmo é se tiver criança pequena, ai lascou de vez, porque o tempo que ia sobrar para voce…meu já era. criança ocupa um tempo danado.

Agora tenho que ir.

É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro e correndo.

E já que vou, levo um jornal…

Tchau….

Se sobrar um tempinho, comente!

 

(dizem que é do ) Luis Fernando Veríssimo

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“Atirei o pau no gato-to, mas o gato-to não morreu-rreu-rreu, Dona Chica-ca admirou-se-se, do berro, do berro que o gato deu, MIAU!” Claro, não se pode negar a riqueza cultural presente nessa canção infantil que demonstra a capacidade de transmissão de uma cultura de pai pra filho, afinal, desde quando a latrina era usada como vaso sanitário que essa música existe, talvez mais. Também demonstra a malevolência do emissor sobre o interlocutor na sentença. Penso comigo: como pode uma velha admirar-se do berro de um gato que acabou de levar uma paulada? A véia era malvada também e gostou da ação anti-ecológica do primeiro em lançar um projétil sobre um pobre felino indefeso, fazendo-o no fim de tudo clamar por algo em sua língua desconhecida? O texto também demonstra a possível agilidade e esquiva do gatinho. Mas pensemos também: será que o gato não tinha culpa no cartório? Teria ele roubado comida e provocado no moleque tamanha injúria que levasse este à tentativa de machucar o primeiro com um pedaço de pau? E a velha? Achou boa a ação do menino de dar uma lição no gato travesso? Ou é só mais uma canção sem sentido que algum tio cansado de cuidar de seus sobrinhos enquanto todos comiam churrasco e se divertiam contando histórias cômicas no domingo inventou para distrair os pirralhos? Coisas a se pensar… Viram o que eu fiz? Chama-se Interpretação. A falta dela é o motivo pelo qual perdemos vinte minutos ou mais de todas as nossas aulas de português com a professora tentando – frustradamente – nos ensinar o significado. Nas palavras da mesma, é por causa da falta de interpretação – e por preguiça também – que respondemos questões erroneamente, sejam elas da disciplína linguística em questão ou, por incrível que pareça, de matérias exatas também. Sinto dizer-lhe professora mas, até hoje, não se aprendeu o que é Interpretação. E não é culpa sua. A falta de Interpretação pode levar tanto a compreensões erradas quanto a ações erradas. Viram aí o que eu fiz com o textículo clássico literário brasileiro imortalizado em forma de música? Interpretei. E interpretar não é somente ler, ouvir ou ler algo e sair dizendo a primeira coisa que seu telencéfalo aparentemente superdesenvolvido (em relação ao dos avestruzes) pensou, mas sim, depois de a primeira impressão, reler, rever, reescutar, avaliar se essa imagem criada é realmente correta, analisar as circunstâncias temporais e espaciais do texto, do autor e do leitor ou muitas vezes simplesmente VER O QUE ESTÁ ESCRITO NA CARA e aí sim tirar suas conclusões muito provavelmente sem importância para o escritor. Brincadeira. A importância das conclusões dos outros é o escritor quem decide. Enfim, é isso. Aí o escritor escreve dez ou quinze textos que falam de coisas aparentemente sem importância e quando ele resolve falar de algo próximo à sua realidade sem a mínima intenção de insultar ninguém, vem neguin de lá com suas interpretações noiadas e prova que o que o escritor falara BRINCANDO, com a finalidade única de fazer outros rirem é a pura verdade. Lembra da velha história de quando “a carapuça serve”? Como diz o tio Almeida: “poisé”. E isso me intriga muito, porque demonstra que os esforços dos nossos colégios em tentar enfiar algo no coco encefálico das pessoas são algumas vezes em vão. Entram por um ouvido e saem pelo outro, mesmo isso não sendo fisicamente possível. Olhando a desciclopédia, percebo a quantidade de bestagens que ela possui. Mas também percebo a maturidade das pessoas, que mesmo sendo totalmente esculhambadas no site, levam na brincadeira, e sabem que é tudo uma sátira, coisas inúteis porém engraçadas e que não agridem a ninguém, única e exclusivamente. Penso comigo mesmo: sobre o que vou escrever a partir de agora pra que não “fira” ninguém? Sobre as clássicas historinhas da literatura brasileira como a citada no começo do post? Ou sobre os poemas como “O sol é amarelo, o céu é azul…”? Ah, já sei, talvez eu escreva sobre a passagem da linha do equador por Porto Seguro. Sei não; pensando bem, pode ser que o gatinho se sinta ofendido e me processe, ou que ainda o sol e o céu revoltem-se contra mim mandando duas vezes mais chuva e raios utra-violeta sobre a minha cabeça, ou quiçá que a minha cidade me expulse dela mesma. Um beco sem saída, presumo. Num blog, você já não pode falar mal de ninguém próximo – que até aí é aceitável, afinal não deveríamos andar por aí soltando tiro pra todo lado sobre pessoas com as quais convivemos e das quais necessitamos e que GOSTAMOS também. Não só num blog, mas na vida como um todo, falar mal dos outros é algo muito mesquinho, muito baixo, guardando-se as devidas circunstâncias de excessão. Mas agora eu descobri que se eu falar BEM de MIM MESMO, num texto HUMORÍSTICO, estou ofendendo outros. Falta de Interpretação? Vai saber…

By Higor Ernandes™ – em Class Jokers

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A “boa” e “velha” indústria farmacêutica…

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