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Archive for agosto \31\-03:00 2009

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta quinta-feira (27), uma resolução (RDC 45/2009) que torna obrigatória a notificação e o monitoramento de qualquer evento adverso e queixa técnica relacionados ao uso de medicamentos contendo oseltamivir, o princípio ativo do Tamiflu.

A compulsoriedade de notificação vale tanto para os fabricantes quanto para os serviços e profissionais de saúde. A medida tem por objetivo ampliar as informações sobre a segurança da medicação durante a pandemia de Influenza A (H1N1). “O uso do medicamento em grande escala pode fazer com que apareçam efeitos não detectados durante os períodos de teste. Daí a necessidade de intensificar as ações de farmacovigilância”, afirma o diretor da Anvisa Dirceu Barbano.

O monitoramento do paciente deverá ser realizado pelo profissional responsável pelo atendimento ambulatorial e pelo serviço de saúde onde houve internação. Os serviços de saúde devem definir as rotinas e procedimentos necessários para garantir o contato com o paciente durante todo o período de realização do tratamento, de forma a propiciar a comunicação do aparecimento dos eventos adversos.

A notificação deverá ser feita pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária, disponível em versão eletrônica no endereço: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm.

A Anvisa já havia publicado alertas sobre a necessidade de cuidados especiais na utilização do oseltamivir em gestantes e crianças menores de um ano, assim como a suspensão temporária das propagandas de medicamentos destinados ao alívio dos sintomas da gripe. Confira todos os alertas sobre a H1N1 em: http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/antivirais_H1N1.htm

Saiba mais:

Evento adverso ou reação adversa: qualquer efeito não desejado, em humanos, decorrente do uso de produtos sob vigilância sanitária.

Queixa Técnica: qualquer de suspeita de alteração/irregularidade de um produto/empresa relacionada a aspectos técnicos ou legais, e que poderá ou não causar dano à saúde individual e coletiva.

Fonte: Anvisa, 27/08/2009

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Açúcar sob controle

A pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) entra na lista de um arsenal poderoso de técnicas que surgiram nos últimos anos para controlar o diabetes tipo 1. Outro destaque são os medicamentos conhecido como análogos: drogas criadas a partir de alterações genéticas da insulina feitas em laboratórios. Com eles, é possível evitar o sobe e desce repentino da glicose, o pesadelo dos diabéticos.

O tratamento com essa medicação combina dois tipos de análogo. O primeiro serve para aumentar o nível da insulina no sangue por um curto período de tempo, e é indicado para os momentos em que a glicose está elevada por motivos como estresse ou por causa das refeições, que costumam ser críticas para os portadores da doença. O segundo análogo tem um efeito mais prolongado, e é aplicado apenas uma ou duas vezes por dia. Com o uso em conjunto dos dois, os níveis de glicose ficam mais estáveis.

– Graças aos medicamentos, é mais fácil controlar a glicose no sangue. Os pacientes diabéticos sempre se preocupam em manter os níveis em dia, com uma alimentação rigorosa, na quantidade certa e na hora certa. Com os análogos, a rotina não é tão rígida e o dia a dia deles torna-se mais agradável – explica a endocrinologista Helena Schmid, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Fonte: Zero Hora – Caderno Vida – 29/08/2009

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Uma resolução em vigor desde 2004 obriga os fabricantes de farinha de trigo e milho a adicionar no produto uma quantidade extra de ácido fólico, uma vitamina que previne má formação do sistema nervoso do bebê. Para especialistas envolvidos no Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas (Eclamc), no entanto, as 150 microgramas do nutriente presentes em cada 100 gramas de farinha não são suficientes para suprir o que o corpo precisa. Dados do Eclamc mostram que o ideal seria 400 microgramas, mais que o dobro da quantidade atual. Para resolver o problema, sugerem que o nutriente seja adicionado também ao açúcar.

O argumento dos especialistas é de que os brasileiros consomem menos farinha do que os americanos. Adicioná-lo também ao açúcar, informa o professor de neurocirurgia Hélio Rubens Machado, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, seria uma forma de suprir a necessidade.

As vantagens do ácido fólico, que pode ser encontrado em verduras verdes escuras como o espinafre e o brócolis, não são unânimes. Um estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) sugere que os benefícios de ingerir altas doses de ácido fólico seriam inócuos porque o organismo tem dificuldade em metabolizar o nutriente na forma sintética que é adicionada à alimentação. Os cientistas também argumentam que há poucos estudos sobre efeitos adversos de um eventual excesso do nutriente e suspeitam de que ele possa contribuir para o surgimento do câncer.

O professor Renato Santos Mello, do Departamento de Biologia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), teme que uma dose elevada do nutriente para todos os brasileiros possa causar ainda outros danos. Como o nutriente é uma vitamina do Complexo B, ele pode mascarar a falta de vitamina B12, útil no diagnóstico de anemia.

– Ele também dificulta o tratamento da malária, doença endêmica em muitas regiões do país. A sociedade precisa debater mais se vale a pena expor toda a população – alerta.

Machado acredita que o aumento da adição não é suficiente para causar danos à população As mais beneficiadas, no entanto, continuam sendo as gestantes. O déficit da vitamina pode aumentar o risco do feto desenvolver alterações no tubo neural, que dão forma ao cérebro e à medula do bebê. É de praxe recomendar suplementação a mulheres que pretendem engravidar ou que estão grávidas.

– A mulher deve começar a ingerir ácido fólico três meses antes da gravidez até a 14ª semana. O problema é que muitas não planejam e engravidam com déficit – diz a obstetra Mirela Foresti Jiménez, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Fonte: Zero Hora – caderno Vida – 29/08/2009

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Está disponível na lista de links interessantes um arquivo elaborado pelo governo do estado de Minas Gerais, que trata sobre a otimização dos serviços farmacêuticos na rede básica de saúde, podendo também ser adaptado para farmácias privadas. Bem interessante!

Para acessar o material, você também pode clicar aqui!

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Pedro Plans. Recommendations for the Prevention and Treatment of Influenza Using Antiviral Drugs Based on Cost–Effectiveness. Expert Review of Pharmacoeconomics & Outcomes Research. Mar. 2009

 nfluenza A virus can produce sudden and unpredictable pandemics. Influenza A viruses are classified into different subtypes based on their surface glycoproteins, hemagglutinin (H) and neuraminidase (N). A total of 15 subtypes of hemagglutinin (i.e., H1–H15) and nine subtypes of neuraminidase (i.e., N1–N9) have been identified. All of these serotypes have been found in aquatic birds. Different species of wild birds form the primary natural reservoir of the influenza A virus. In humans, however, only three hemagglutinin proteins (i.e., H1, H2 and H3) and two neuraminidase proteins (i.e., N1 and N2) have been detected in epidemics and pandemics since 1900.

Since the discovery of the influenza virus, new antigenic variants of influenza A and B have continually emerged. The influenza virus changes continually by means of two mechanisms, called antigenic drift and antigenic shift.The antigenic shift is responsible for the major antigenic changes registered in human influenza A virus. The antigenic shift is produced by the reassortment of genetic components from human and nonhuman influenza viruses. The antigenic shift produces new human influenza viruses with antigenic components from the nonhuman viruses. For example, the genetic reassortment of the human influenza virus H2N1 and the avian influenza viruses H5N8 and H3N4 can produce new human influenza viruses H5N1 and H3N1, respectively. Influenza pandemics are produced by the lack of a specific immune response against the new human virus in the whole population of the world. People infected by one influenza virus develop a specific immune response against the HN strain that is unable to recognize the new viral strain.

Antiviral drugs can be used to treat influenza cases and block the spread of a new influenza pandemic in the population. The WHO recommends neuraminidase inhibitors for patients with H5N1 influenza and their contacts because oseltamivir is active against H5N1 influenza and there are no alternative treatments.Recent avian influenza outbreaks of H5N1 strains, however, were not transmitted from human to human.

Many countries are stockpiling antiviral drugs (oseltamivir) in preparation for a possible influenza pandemic. Siddiqui and Edmunds assessed the cost–effectiveness of antiviral stockpiling for the prevention and treatment of pandemic influenza in the UK.The cost–effectiveness was assessed on the assumptions of a stockpile of 14.6 million units, an attack rate of clinical influenza of 25%, mortality rates similar to those registered in 1957 and/or 1969 or the 1918 pandemics and a time-to-pandemic of 30 years. The cost–effectiveness of treating all symptomatic individuals was £1900 or £13,000 per QALY depending on the mortality. The cost–effectiveness of using a test-treatment strategy, where only laboratory-confirmed cases were treated, was associated with a cost–effectiveness ratio of £31,000 or £228,000 per QALY, depending on the mortality considered. These results demonstrate that the stockpiling of antiviral drugs for the treatment of all symptomatic patients is a cost-effective intervention.

Influenza vaccines and antiviral drugs for influenza are essential components of a comprehensive pandemic response. During a pandemic, antivirals could reduce morbidity and mortality from influenza and block transmission of influenza virus in the population. Given that the vaccine is unlikely to be available during the early months of the pandemic, antivirals will be the only intervention during the initial response. The priority groups for antiviral treatment are people at risk and people living with or caring for high-risk individuals; however, antivirals can be given to other people depending on the stockpile of antivirals.

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idoso1) Redução do tamanho do fígado e do fluxo sanguíneo hepático

2) Redução da função renal

3) Diminuição da massa muscular e aumento do percentual de tecido adiposo

4) Mudanças na sensibilidade dos receptores de membrana

5) Alterações farmacodinâmicas e farmacocinéticas

 

 

 

 

Fonte da imagem : 

JUDITH GLASER, DO; LYDIA ROLITA, MD Educating the Older Adult in Over-the-Counter Medication Use. Geriatrics & Aging. 2009

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A aderência (ou adesão) ao tratamento medicamentoso varia muito de acordo com a doença, o estado do paciente e a população na qual está inserida. Não é um tema pelo qual os profissionais da saúde costumam se interessar muito. Gatti et al investigaram pacientes de 3 farmácias, maiores de 18 anos, que foram entrevistados sobre a adesão ao tratamento medicamentoso e suas crenças sobre os medicamentos. A baixa adesão ao tratamento foi encontrada em 53% dos casos. 

A cada ano aumenta o número de hospitalizações decorrentes da utilização inadequada ou da não adesão ao tratamento medicamentoso, e o farmacêutico possui um papel relevante na mudança deste quadro, uma vez que a informação sobre a medicação é fator determinante para a adesão. Na prática clínica podemos perceber um grande número de pacientes que não recebem nenhuma informação sobre os medicamentos de seus médicos, e muitas vezes não sabem para que estão tomando a medicação. Isto leva ao paciente a ter medo da medicação e não utilizá-la de maneira correta ou pelo período de tempo adequado. Muitos conlcuem que a medicação não é importante por que o sistema de saúde não se preocupou em relatar com detalhes a importância da utilização de medicamentos.

O farmacêutico é o profissional da saúde que entra em contato com o paciente no momento em que ele adquire sua medicação, seja pela primeira vez ou durante todo o tratamento.  Por isso, pode verificar a adesão ao tratamento e o nível de conhecimento do paciente a respeito da medicação em cada um destes encontros.

Naturalmente existem algumas barreiras que dificultam esta interação, ou seja, o excesso de trabalho ou atribuições do farmacêutico na farmácia e  a falta de interesse por parte do paciente em conhecer melhor os medicamentos que está consumindo. Porém, é imperativo que o farmacêutico assuma a responsabilidade de EDUCAÇÃO EM SAÚDE e faça valer seus conhecimentos em prol do bem estar do paciente.

Informar ao paciente a respeito dos efeitos adversos resultantes da utilização do medicamento também contribui para a adesão ao tratamento. Nestes casos, é importante deixar claro ao paciente quais efeitos são esperados e como agir para evitá-los ou minimizá-los, na medida do possível.

Pode-se perceber claramente o valor da orientação farmacêutica, em conjunto com os demais profissionais do sistema de saúde, objetivando a melhoria do tratamento farmacoterpêutico e a minimização da não-adesão ao tratamento medicamentoso, especialmente na implementação de programas de acompanhamento e monitoração de efeitos adversos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Gatti ME, Jacobson KL, Gazmararian JA, Schmotzer B, Kripalani S. Relationships Between Beliefs About Medications and Adherence. Am J Health Syst Pharm. n. 66, P. 657-664, 2009

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Crianças de até 12 anos de idade não devem ser tratadas com os antigripais Tamiflu e Relenza porque os efeitos nocivos desses medicamentos podem ser maiores que os benefícios ao tratamento da Influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, revela uma nova pesquisa publicada no British Medical Journal.

De acordo com o médico Matthew Thompson, testes demonstraram que os antigripais reduzem em apenas 8% as transmissões entre crianças e “podem acarretar mais efeitos nocivos do que benéficos” a elas. Em entrevista concedida à emissora britânica BBC, o médico disse que medicar crianças com 12 anos ou menos com Tamiflu ou Relenza reduz a duração da nova gripe, em média, em apenas um dia.

Na avaliação dele, que é um dos autores do estudo, trata-se de um benefício modesto para uma doença que dura aproximadamente uma semana. O Tamiflu e o Relenza, fabricados respectivamente pelas farmacêuticas Roche e GlaxoSmithKline, são os dois medicamentos mais amplamente prescritos para fazer frente à atual pandemia de gripe suína. As informações são da Dow Jones.
 

Fonte: Zero Hora, 10/08/2009

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Joshua, a 52-year-old man with bipolar disorder, hyperlipidemia, and hypertension, presents to his primary care provider’s (PCP) office for routine follow-up. His psychiatric symptoms have been well controlled for several years with aripiprazole. Joshua also takes pravastatin and lisinopril. His fasting lipid profile 3 months prior showed total cholesterol, 152 mg/dL; high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C), 36 mg/dL; triglycerides (TG), 221 mg/dL; and low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C), 74 mg/dL. Having recently changed to another health insurance provider, Joshua tells his PCP that aripiprazole is no longer covered by his prescription plan and he cannot afford to pay for it. His PCP starts him on risperidone instead, which is on his insurance formulary, and asks him to return in 6 months. Joshua misses his next appointment, but when he finally sees his PCP 1 year later, he states that he stopped taking risperidone because of restlessness and enlarged breasts. Routine fasting lipid profile now shows total cholesterol, 214 mg/dL; HDL-C, 27 mg/dL; TG, 369 mg/dL; and LDL-C, 113 mg/dL. He reports that he has had times of spending more than he could afford, impulsivity, irritability, and feeling “on top of the world” as well as periods of depressed mood, anhedonia, lessened energy, and lessened interest in work and in family life. Which of the following is the most likely cause of the adverse drug event (ADE) in this patient?

(  )Drug-drug interaction

(  )Medication error of omission

(  ) Medication dispensing error

(  ) Medication abuse

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