Caso clínico – Paciente Idoso Identificação: M. S., 62 anos, masculino, branco, casado, aposentado, procedente de Faxinal do Soturno.
História clínica: O paciente procurou atendimento devido à dificuldade progressiva de realizar tarefas manuais, tais como abotoar as roupas, pentear-se e outras. Negou outras queixas específicas. Na história pessoal, informou ter feito apendicectomia. Não havia outros dados relevantes.
Exame físico: Os sinais vitais eram normais. O exame do aparelho locomotor evidenciou tremor em repouso de extremidades, o qual cessava ao fazer um movimento ativo. Mostrava o movimento de enrolar pílulas com os primeiros e segundos dedos de ambas as mãos. Havia discreta rigidez muscular. Chamava a atenção o aspecto apático e tristonho do paciente. Não se evidenciavam outras anormalidades. Frente a esse quadro, foi estabelecido o diagnóstico de doença de Parkinson, decidindo-se pelo tratamento com anticolinérgico e várias medidas de apoio. Cogitou-se o uso simultâneo de antidepressivo tricíclico. Passados dois anos, o paciente retornou à consulta, referindo piora na doença, apesar de fazer corretamente o tratamento anteriormente prescrito. Queixou-se de dificuldades para deambular e de aumento na salivação. Falava lentamente e a face mostrava rigidez de expressão. Frente à evolução do quadro parkinsoniano, decidiu-se administrar a associação de Levodopa+carbidopa.
Caso clínico – Paciente Infantil
Identificação: C. U F. 10 anos, masculino, preto, solteiro,estudante, procedente de Lajeado.
História clínica: Já há oito dias, o paciente apresentava febre, congestão nasal, dor de garganta e prolongados episódios de tosse acompanhadas de mínima secreção. Um irmão tivera quadro similar, porem menos intenso, dias antes. Ambos haviam usado ampicilina, sem no entanto, obterem resultados satisfatórios.
Exames físicos e subsidiários: TAx.: 38,2 ºC, orofaringe hiperemiada, estertores em ambas as bases pulmonares. O Rx de tórax mostrou infiltrado multilobular bilateral; o Mantoux e o Baar foram negativos; o hemograma revelou discreta leucocitose. Foi estabelecida hipótese diagnóstica de pneumonia por Mycoplasma pneumoniae, mas não se descartou a etiologia por Legionella pneumophila ou Chlamydia pneumoniae, instituindo-se o tratamento com eritromicina.
adaptado de FUCHS e WANNMACHER, 1999.
PACIENTE IDOSO
A dopamina não atravessa a barreira hematoencefálica e por isso não pode ser administrada como medicamento (SILVA, 2010, p. 425), mas o seu precursor imediato, a levodopa, sim. A levodopa é convertida a dopamina pela enzima L-aminoácido aromático descarboxilase (dopa descarboxilase) (KOROLKOVAS, 2008, p.1.25).
A levodopa ultrapassa a barreira hematoencefálica, e é descarboxilada pela ação da enzima dopa descarboxilase em dopamina. Com isso, restauram-se as reservas desse neurotransmissor, que se encontra depletado. A levodopa é convertida em dopamina nos neurônios nigro-estriatais (SILVA,2010, p. 425)
A carbidopa é inibidor da dopa descarboxilase, impedindo a descarboxilação periférica da levodopa em dopamina, possibilitando assim a passagem maior da levodopa para o cérebro. Isso permite empregar dose menor (75% menor) de levodopa e assim diminuir significativamente a incidência de náusea e vômito (KOROLKOVAS, 2008, p.1.25).
A levodopa/carbidopa não impede a progressão da doença de base, porém melhora substancialmente os sintomas. Em vista da série de efeitos colaterais que surgem com seu uso, principalmente com a terapia prolongada, deve-se iniciá-la somente quando os pacientes apresentam sintomas parkinsonianos que interfiram em suas atividades diárias. No início do tratamento, aproximadamente 80% dos pacientes melhoram e 20% restabelecem a sua função normal. Entretanto, à medida que a doença avança a resposta ao tratamento se deteriora (SILVA, 2010, p. 426).
O tratamento deve ser iniciado com pequenas doses, que devem ser ajustadas cuidadosamente, a fim de obter-se a melhor resposta com o mínimo de efeitos colaterais. A dose deve ser aumentada lentamente e o paciente, observado atentamente. Caso apareça qualquer reação adversa, deve-se diminuí-la. Em geral, o tratamento é iniciado com 10/100 mg de carbidopa/levodopa, respectivamente. Aumenta-se, subsequentemente, a dose, dependendo da resposta terapêutica e dos efeitos colaterais que o paciente apresente. O aumento da dose deve ser de 3 em 3 dias ou mais, a fim de reduzir os efeitos colaterais. A dose usual de levodopa é de 300 a 100 mg/dia e de carbidopa 75 a 150 mg/dia. Isso proporciona quantidade suficiente para inibir a atividade da dopa descarboxilase periférica na maioria dos pacientes. Os pacientes com doenças mais avançadas podem necessitar de dosagens maiores (SILVA, 2010, p. 426).
O farmacêutico deve alertar o paciente para as possíveis reações adversas que a associação levodopa/carbidopa pode causar: hipotensão postural, taquicardia transitória, arritmia cardíaca, anorexia, náusea, vômito, movimentos involuntários, flutuações clínica, distúrbios psiquiátricos, exacerbação da úlcera péptica, falsos corpos cetônicos na urina, coloração avermelhada ou escura na urina, boca seca, dor ao engolir (FUCHS e WANNMACHER, p.355).
Além disso, o farmacêutico deve esclarecer que, de acordo com o Guia de Remédios (1999), a resposta do produto só se faz sentir plenamente após semanas de tratamento e não se deve descontinuar o uso do produto abruptamente.
PACIENTE INFANTIL
A radiografia de tórax é utilizada no diagnóstico de pacientes com suspeita de pneumonia. Ela pode confirmar o diagnóstico e melhorar a decisão de tratamento. A utilidade clínica do diagnóstico da radiografia deve ser acoplada ao diagnóstico clínico com exame físico, que sempre deve anteceder qualquer exame laboratorial ou radiológico (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2007).
Desde a última década surgiram na literatura artigos que contestam a utilidade da radiologia no diagnóstico diferencial entre processos virais e bacterianos. Pelo menos dois consensos internacionais concluíram que a radiologia apresenta baixa sensibilidade para o diagnóstico etiológico, classificando-a como um indicador deficiente para orientar a decisão terapêutica da pneumonia (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2007).
Um grande número de agentes etiológicos é identificado como causa de pneumonia. A dificuldade de se obter amostras fidedignas e de respostas em tempo hábil tornam a realização da coleta de exames específicos uma prática não habitual. O patógeno não é identificado em até 60% dos casos de pneumonia, mas o conhecimento do perfil etiológico das pneumonias é indispensável para orientar a terapêutica (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2007).
Para o diagnóstico etiológico dos quadros bacterianos, o exame disponível no nosso meio é a hemocultura. Seu baixo rendimento (taxa de isolamento média de 10%) talvez induza o clínico a evitar a sua solicitação. Entretanto, mesmo que sua contribuição seja limitada para um paciente em particular, a reunião de dados de diversos pacientes fornece informações epidemiológicas vitais para a prática clínica, não apenas pela identificação bacteriana, como também para a elaboração dos perfis de sensibilidade aos antimicrobianos dos germes nela isolados (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2007).
Exame citobacteriológico do escarro – A pesquisa do Gram em escarro e a cultura de escarro não são realizadas rotineiramente por ser de difícil obtenção na criança, mas se a amostra for de boa qualidade (ou seja, deve conter mais que 25 polimorfonucleares/campo e menos que 10 células epiteliais/campo) pode auxiliar no diagnóstico etiológico. Sua interpretação é difícil devido à contaminação por germes da orofaringe. A presença de um único tipo de bactéria pode sugerir o diagnóstico (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2007).
Tratamento farmacológico – A ampicilina na maioria das vezes é indicada para bactérias gram positivas, estafilococos, com exceção dos estafilococos produtores de betalactamase, cocos gram-positivos, bactérias anaeróbicas (exceto Bacteróides fragelis). É ativa contra bacilos gram- positivos, como Haemophilus influenze, Escherichia coli, Proteus mirabilis, Salmonella sp., Shigella sp ( SOUZA, 2010, p. 965). A eritromicina tem sido recomendada para o tratamento de pneumonia causada por Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila, L. micdadei, Chlamydia pneumoniae e Chlamydia trachomatis (SOUZA, 2010, p.1001).
A dose oral de eritromiciana em crianças é de 30 a 50 mg/dia em intervalos de 6 em 6 horas. Nas infecções graves, essa dose pode ser duplicada (SILVA, 2010, p. 1002).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BPR – Guia de Remédios. São Paulo: Editora Escala, 1999.
FUCHS, Flávio Danni e WANNMACHER, Lenita. Farmacologia Clínica: Fundamentos da Terapêutica Racional. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1998.
KOROLKOVAS, Andrejus. Dicionário Terapêutico Guanabara, Edição 2008/2009. 15ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Kooga, 2008.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2010.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Diretrizes Brasileiras em Pneumonia Adquirida na Comunidade em Pediatria, 2007.
PACIENTE IDOSO-M. S., 62 anos, A Doença de parkinson, juntamente com acidentes vasculares cerebrais e as demências forma o grupo de distúrbios neurológicos de maior prevalência em idosos. Sintomas principais da doença (DP)são: Bradicinesia (lentidão na execução de movimentos),rigidez (anormalidade motora onde a resistência a movimentação passiva ) e tremor( em repouso).Referência bibliografica CARVALHO FILHO,Eurico Thomaz; NETTO,Matheus Papaléo.2000.Geriatria:Fundamentos, clínica e terapêutica.1.ed.São Paulo:Atheneu. PACIENTE INFANTIL- pneumonia é uma inflamação dos pulmões, geralmente causada por infecção. Bactérias, vírus, fungos ou parasitas podem causar a pneumonia.Os sinais e sintomas mais comuns de pneumonia podem incluir: tosse, falta de ar, sudorese, fadiga, dor muscular.Referência bibliografia LIMA, Darcy Roberto. 2004. Manual de Farmacologia Clínica, terapêutica e toxicologia. Volume 1. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan.
Paciente idoso
Como complemento ao tratamento farmacológico, a fisioterapia é indispensável, pois com o paciente inativo a tendência é os músculos atrofiarem, e realizando os exercícios físicos a atividade muscular será conservada.
Associação Brasil Parkinson. Disponível em: http://www.parkinson.org.br/explorer/index.html. Acesso em: 26/05/2010.
paciente infantil
Formas atípicas adquiridas na comunidade são causadas por espécies de Mycoplasma pneumoniae, Legionella e Chlamydia; para os quais a eritromicina ou outros macrolídeos são indicados como primeira escolha de tratamento.
FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita; FERREIRA, Maria Beatriz Cardoso. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3ªed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan ,2006.
PACIENTE IDOSO:
M.S, 62 anos, apresenta em sua história clínica dificuldades de realizar atividades motoras. O exame clínico, revela uma das manifestações clássicas do parkinsonismo que é o tremor em repouso, rigidez e bradicinesia.
PACIENTE IDOSO:
M.S, 62 anos, apresenta em sua história clínica dificuldades de realizar atividades motoras. O exame clínico, revela uma das manifestações clássicas do parkinsonismo que é o tremor em repouso, rigidez e bradicinesia.
Após o diagnóstico de Parkinson, que é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, causando um déficit de dopamina neuronal, causando dificuldades motoras ao indivíduo. O tratamento proposto, inicialmente, foi a administração de anticolinérgico(Biperideno/Triexfenidil), que atuam inibindo a acetilcolina modificando os estados de tremores e rigidez.
O fato do paciente apresentar apatia e tristeza, pode estar associado a sua dificuldade de processar tarefas básicas no seu dia a dia. Contudo, o tratamento com antidepressivo tricíclico pode ser um adjuvante no seu tratamento, utilizado para estimular o paciente, até em promover exercícios de fisioterapia, que neste caso, pode ser indicado para atenuar os sintomas da doença.
O Parkinson, sendo uma doença idiopática, progressiva e de difícil reversão, no período mais crítico da clínica do paciente a utilização de medicamentos associados como (Levodopa+Carbidopa) onde a Levodopa (precurssora da dopamina) é a droga mais importante para amenizar os sintomas da doença, pois, transforma-se em dopamina no cérebro, sendo este neurotrnsmissor suprimido parcialmente e a carbidopa inibindo a transformação da Levodopa em dopamina nos tecidos periféricos, atuando
mais no cérebro.
PACIENTE INFANTIL:
C.U.F., 10 anos, apresenta um período prolongado, oito dias, onde persistem sintomas que manifestam indisposição do sistema respiratório do paciente, como: febre, congestão nasal, dor de garganta, tosse e mínima secreção. Neste caso, a clínica presume uma possível pneumonia e a utilização de ampicilina pelo paciente, para a infecção respiratória, sem saber sua verdadeira origem bacteriana, viral etc, e onde exames microbiológicos não foram realizados, onde os mesmos são de grande importância, pois, são bases para diagnóstico, sua não realização pode ter levado a resposta não satisfatória frente ao quadro do paciente.
Os exames físicos apresentaram leve elevação da temperatura corporal, com a região orofaringeana irritada, através de um raio X do tórax( também base para diagnóstico de pneumonia) detectou-se infiltrado multilobular bilateral e leucocitose, sendo este, comprometimento imunológico, onde o paciente encontra-se suscetível a microorganismos. Sendo que a antiobióticoterapia é uma medida profilática e terapêutica, a hipótese levantada no caso de pneumonia por Mycoplasma pneumoniae e não foi descartado outras possibilidade de microorganismos. A eritromicina foi a escolha, pois é um protótipo dos macrolídeos, sendo administrado via oral e metabolizado no fígado em concentrações relevantes. O seu espectro abrange o agente de hipótese e os que não foram descartados como segue no caso, pois os macrolídeos são drogas de eleição para pneumonia adquirida da comunidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita; FERREIRA, Maria Beatriz Cardoso. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3ªed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan ,2006.
Farmacologia Integrada / Clive Page et al.; Tradução da 2° ed. original de Ida Cristina Gubert, Barueri, Sp; Manole,2004
http://www.parkinson.org.br
Paciente Idoso:
No tratamento medicamentoso para o Mal de Parkinson os medicamentos prescritos são para o controle da rigidez, bradicinesia, tremores e depressão. As drogas usadas são: triexifenidil, biperideno, prociclidinae, mesilato de benzitropina que são anticolinérgicos e medicamentos dopaminérgicos como levodopa, Levodopa e carbidopa (Sinemet), armantadina e mesilato de bromocriptina. Nenhum desses medicamentos é completamente bem sucedido no alivio de todos os sintomas, porque estes pacientes parecem desenvolver uma tolerância para as drogas, necessitando de uma alteração na precrição de tempos a tempos (SULLIVAN, 1993).
Paciente Infantil:
A pneumonia por Mycoplasma pneumoniae é rara abaixo de 5 anos, a evolução é lenta, com estado geral menos comprometido, dispnéia pouco acentuada, tosse intensa e rebelde, paroxística. O hemograma é normal ou pouco alterado e a hemocultura, negativa (TARANTINO, 2002).
A pneumonia de C.U.F., provavelmente é causada por Mycoplasma pneumoniae, pois seu quadro clínico assemelha-se ao descrito acima, quanto à possibilidade de ser causada por Legionella fica descartada, pois segundo Jansen et al; (1992) nos debilitados, hospitalizados e submetidos a drogas imunossupressoras consideramos a frequência das agressões por P. aeruginosa, K. pnemoniae e outros menos comuns como a Legionella e Neisseria. E quanto à pneumonia ser causada por Chlamydia também pode ser descartada, pois de acordo com Jansen et al; (1992). A Chlamydia trachomatis é causa de pneumonia reconhecida em menores de 6 meses graças a contaminação a partir do trato genital materno.
Referências Bibliográficas:
JANSEN J. M et al. Pneumonias São Paulo: Ed. Atheneu, 1992.
O’SULLIVAN S. B.,SCHMITZ T. J.; Fisioterapia: Avaliação e tratamento. 2ª ed.; São Paulo: Ed. Manole, 1993.
TARANTINO, A. B.; Doenças pulmonares. 5ª ed.; Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan 2002.
Caso Idoso
Tratamento inicial da doença de Parkinson.
A doença de Parkinson é caracterizada por uma combinação de rigidez, bradicinesia, tremor e instabilidade postural que pode ocorrer devido a uma variedade de razões. Ocorre um desequilíbrio entre acetilcolina e dopamina no organismo. Por esse motivo o tratamento inicial foi base de anticolinérgico, para restabelecer o equilíbrio dos mesmos. Os fármacos anticolinérgicos (Biperideno, Triexifenidil) atuam bloqueando receptores de acetilcolina, sendo assim o nível de acetilcolina dentro do cérebro diminui, restaurando-se o equilíbrio entre dopamina e acetilcolina. Esses fármacos podem melhorar o tremor e a rigidez do parkinsonismo, mas tem pouco efeito sobre a bradicinesia. O tratamento é iniciado com uma dose baixa de um dos fármacos desta categoria, sendo o nível de medicação gradualmente aumentado até que ocorra benefício ou que seus efeitos adversos limitem aumentos adicionais(KATZUNG, 2007).
Caso Infantil
Tratamento
O diagnóstico de C.U.F. foi de pneumonia por Micoplasmas, demonstra o porquê do tratamento não satisfatório com ampicilina, mais ativa contra bactérias gram-negativas. O fármaco de escolha, a Eritromicina, em concentrações plasmáticas de 0,02 a 2 µg/ml é eficaz contra os micoplasmas. Sua ação pode ser bacteriostática ou bactericida levando em consideração a sua concentração(KATZUNG, 2007). Sua dose em crianças para pneumonia é de 50mg/Kg de peso corporal, dividido em 4 doses, durante 3 semanas no mínimo(GUIA DE REMÉDIOS, 2009).
Referências Bibliográficas:
Caetano, N. BPR-Guia de Remédios. Editora Escala, 8ª edição. 2009.
Katzung, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. Editora
Caso idoso:
O paciente apresente doença de parkinson que tem quatro aspectos cardeais : bradicinesia (lentidão e pobreza de movimentos), rigidez muscular, tremores em repouso (o que geralmente cessam com o movimento voluntario) e uma deficiência do equilíbrio postural, que leva a transtornos da marcha e quedas. O marco anatomopatológico da DP é uma perda de neurônios dopaminérgicos, pigmentados, da parte compacta da substância negra (SNpc), que fornecem a inervação dopaminérgica do estriado. A perda progressiva doa neurônios dopaminérgicos é um aspecto do envelhecimento normal; e os sintomas de DP coincidem com a perda excessiva (70 a 80%) destes neurônios( BRUNTON et al, 2010).
Alterações fisiopatológicas são características de algumas doenças que também são responsáveis por quedas na população idosa. Dentre elas, destacam-se as síndromes cerebelares, as vestibulopatias, os distúrbios osteomioarticulares e as patologias neurodegenerativas. Nesse último grupo, encontram-se a doença de Parkinson (DP) e a demência de Alzheimer (DA), dentre outras (CHRISTOFOLETTI et al, 2006).
Caso Criança:
Como o paciente é uma criança com 10 anos de idade, devemos suspeitar de outros agentes diante de pneumonias com quadros atípicos, que se assemelham por vezes mais a uma síndrome viral que bacteriana, como Mycoplasma pneumoniae e a Chlamydia pneumoniae. Já a Legionella pneumophila tem sido descrita nesse grupo, principalmente em enfermarias oncológicas, por contaminação da água usada para limpeza de material de nebulização ou banhos (PAIVA et al, 1998).
Nos pacientes nos quais há suspeita de pneumonia por Mycoplasma, a escolha do antimicrobiano recairá sobre os macrolídeos, como a eritromicina melhor tolerados pelas crianças que pelos adolescentes e adultos. A eritromicina é também o antibiótico de escolha para a pneumonia afebril do lactente causada por Chlamydia trachomatis, assim como as pneumonias por C.
As medidas de controle para a pneumonia são controle da desnutrição, melhoria das condições moradia e saneamento, redução da exposição a poluentes ambientais e acesso à imunização básica(PAIVA et al, 1998).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRUNTON, L. et al. Goodman e Gilman-Manual de farmacologia e terapêutica. Porto Alegre: AMGH,2010.
CHRISTOFOLETTI, G. et al. Risco de quedas em idosos com doença de Parkinson e demência de Alzheimer: um estudo transversal. Revista Brasileira de Fisioterapia. v.10, n.4, 2006.
PAIVA, M.A.S. et al.Pneumonias na criança. Jornal de Pneumologia. V.24, n.2, 1998.
CASO CLÍNICO – PACIENTE IDOSO
Neste caso, o tratamento prescrito ao paciente foi a associação de LEVODOPA e CARBIDOPA. As alterações que ocorrem nos efeitos farmacológicos por interação entre fármacos e fármacos-alimentos podem ocorrer no sentido de aumentar ou diminuir a eficácia terapêutica. Do mesmo modo, a interação pode acentuar ou atenuar os efeitos indesejáveis, chamados efeitos colaterais de medicamentos. Algumas associações são de pequena significância clínica, porém outras são perigosas, podendo colocar em risco a vida do paciente.
A gravidade das conseqüências de interações medicamentosas varia muito conforme as condições do paciente e sob interferência de diversos fatores relacionados com a administração dos medicamentos. Assim, uma mesma interação pode ter significância clínica para um paciente e não para outro. Os efeitos das interações dependem ainda de doses aplicadas, vias utilizadas e a sequência em que os medicamentos são administrados.1
A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico progressivo do movimento muscular, caracterizado por tremores, rigidez muscular, bradicinesia ( lentidão no início e na execução dos movimentos voluntários) e anormalidades posturais e de caminhar. A maioria dos casos envolve pessoas com mais de 65 anos, entre as quais a incidência é de 1 em 100 indivíduos.
A causa da Doença de Parkinson é desconhecida para a maioria dos pacientes. A doença está correlacionada com uma redução na atividade dos neurônios dopaminérgicos inibitórios na substância nigra e no corpo estriado, partes do sistema de gânglios basais cerebrais que estão envolvidas no controle motor. Fatores genéticos não desempenham papel dominante na etiologia da doença de Parkinson, embora possam exercer alguma influência na suscetibilidade individual à doença.
A redução da dopamina do corpo estriado perturba o equilíbrio normal entre os 2 neurotransmissores, a acetilcolina e a dopamina. Essa alteração resulta em aumento da atividade colinérgica. A excitação excessiva produzida pela atividade colinérgica cria os distúrbios do movimento que caracterizam a doença. O Parkinsonismo também pode resultar de certos medicamentos, de encefalite, neurotoxinas, traumatismo, arteriosclerose ou outros distúrbios neurológicos e fatores ambientais.
Os sintomas podem também ser induzidos por fármacos sendo os principais aqueles que reduzem a quantidade de dopamina no cérebro, exemplo a Reserpina, ou que bloqueiam os receptores de Dopamina, exemplo Clorpromazina.
O tratamento é direcionado no restabelecimento da dopamina nos gânglios da base e em antagonizar o efeito excitatório dos neurônios colinérgicos, restabelecendo assim, o equilíbrio dopamina/acetilcolina normal. Os fármacos usados caem nas seguintes categorias:
-fármacos que repõem a dopamina: levodopa (geralmente usada no modo concomitante com inibidores da dopa descarboxilase que agem perifericamente, por exemplo, carbidopa e benserazida). A entacapone, um inibidor da catecol – O- metil tranferase (COMT) é também usada para inibir a inativação a dopamina;
-fármacos que mimetizam a ação da dopamina nos receptores D2 e D3 como a bromocriptina, pergolida, lisurida e pramipexol;
-Inibidores da MAO-B como a selegilina;
-fármacos que liberam a dopamina como a Amantadina;
-Antagonistas dos receptores colinérgicos muscarínicos como benzatropina, biperideno e triexofenidil;
Dentre esses fármacos devemos dar importância principalmente para a administração da Levodopa/Carbidopa e a Selegilina pois apresentam interações medicamentosas siginificantes.
A Levodopa ultrapassa a barreira hematoencefálica, sendo descarboxilada pela ação da enzima dopa descarboxilase em dopamina. Com isso restauram-se as reservas desse neurotransmissor que se encontra depletado. A levodopa é convertida em dopamina nos neurônios nigroestriatais. Com exceção dos pacientes alérgicos à carbidopa e à benserazida, a levodopa deve ser administrada sempre em associação com esses inibidores da descarboxilase, que não atravessam a barreira hematoencefálica, impedindo a conversão prematura da levodopa em dopamina nos tecidos periféricos.2
A Levodopa é rapidamente absorvida no intestino delgado por um sistema de transporte ativo para aminoácidos aromáticos. O pico de concentração plasmática usualmente ocorre entre 0,5 e 2 hrs após a dose oral. As concentrações de Levodopa no SNC e sua permanência no organismo são infuenciadas pela relação de administração com a hora e o tipo de alimentação. A velocidade de absorção depende em grande parte do esvaziamento gástrico e do período de exposição às enzimas de mucosa gástrica e flora intestinal. A administração junto às refeições, especialmente volumosas, retarda a absorção e reduz o pico de concentração plasmática em até 30 %. Mais de 95% da levodopa é descarboxilada na periferia pela enzima dopa-descarboxilase, havendo intenso metabolismo de primeira passagem pelo fígado. Provavelmente só 1% da dose penetra no SNC.3
CASO CLÍNICO –PACIENTE INFANTIL
O diagnóstico etiológico das pneumonias é difícil, o que justifica o tratamento geralmente empírico dessas patologias.Devido a isso é importante que noções consolidadas por estudos clínicos e bacteriológicos sobre seus agentes etiológicos sejam de conhecimento dos pediatras.
Os fatores mais importantes a serem levados em consideração são: a idade do paciente, seu estado imunológico e se adquiriu a infecção na comunidade ou em ambiente hospitalar. A infecção respiratória inicial, na maioria das vezes, é de etiologia viral, estabelecendo condições favoráveis para invasão bacteriana, pelo comprometimento dos mecanismos de defesa das vias respiratórias e da criança, sistemicamente.
Nos países desenvolvidos, a etiologia viral das pneumonias parece ser mais freqüente (60 a 90% das determinações etiológicas), com menor proporção de isolamentos bacterianos (10 a 15%). Os vírus responsáveis pelas pneumonias comunitárias são o vírus sincicial respiratório (VSR), parainfluenza, influenza, adenovírus e vírus do sarampo. Nas primeiras semanas de vida, as pneumonias virais fazem parte geralmente de um quadro de infecção generalizada de aquisição intra-uterina, pelo vírus coxsakie, herpes, vírus da varicela e da rubéola.
Entre os agentes bacterianos, Streptococcus pneumoniae e Hemophilus influenzae são os mais freqüentemente isolados dos processos pneumônicos de origem comunitária, inclusive de lactentes. Nos pacientes com pneumonia e derrame pleural que se apresentam com menor gravidade clínica, o S. pneumoniae também tem sido relatado como germe prevalente em todas as idades.
Nos pacientes nos quais há suspeita de pneumonia por Mycoplasma, a escolha do antimicrobiano recairá sobre os macrolídeos, como a eritromicina, melhor tolerados pelas crianças que pelos adolescentes e adultos. Os novos macrolídeos são de administração mais fácil, facilitando a adesão ao tratamento, porém de uso limitado pelo custo.
Os macrolídeos podem ser boa opção para o tratamento de pneumonias em escolares e adolescentes, com quadro clínico compatível com pneumonia pneumocócica de pouca gravidade. A eritromicina é também o antibiótico de escolha para a pneumonia afebril do lactente causada por Chlamydia trachomatis, assim como as pneumonias por C. pneumoniae.
BIBLIOGRAFIA:
1 – OGA,S.;CONRADO BASILE, A.;CARVALHO,M.F. Guia Zanini- Oga de Interações Medicamentosas. Editora Atheneu, São Paulo, 2002
2 – SILVA,P. Farmacologia. Editora Guanabara Koogan, 6ª Ed. 2002.
3 – FUCHS,F.D.;WANNMACHER,L. Farmacologia Clínica – Fundamentos da Terapêutica Racional. 2ª Ed. Editora Ganabara Koogan, 1998.
4 – PAIVA,M.A.S; REIS,F.J.C.; FISHER, G.B.; ROZOV,T. I Consenso Brasileiro sobre Pneumonias – Pneumonias na criança .Journal Pneumology: 24(2) – mar-abr de 1998
IDOSO: A depressão é descrita como o sintoma de maior impacto na qualidade de vida em indivíduos com Doença de Parkinson (DP). Entretanto, suas causas ainda permanecem obscuras. Não se sabe se a depressão é resultante de desequilíbrio de neurotransmissores associados à DP ou se está relacionada à perda funcional decorrente da progressão da patologia. No estudo de Tandberg et al., 5,1% dos indivíduos com DP avaliados apresentavam depressão moderada a severa e 45,5% dos indivíduos relatavam sintomas depressivos leves. Entre os pacientes com comprometimento cognitivo, a maioria apresentava depressão.
Apesar do número significativo de indivíduos portadores da DP com sintomas depressivos leves, existe menor incidência desse tipo de depressão do que a descrita em estudos prévios. Sabe-se que a piora do estado clínico geral, o tempo de curso da patologia e o aumento da idade associam-se com a piora da depressão e da cognição. Além disso, há relatos de que, quanto maior a gravidade da depressão, maior a labilidade emocional e pior a percepção da qualidade de vida, visto que indivíduos com depressão apresentam maior incapacidade e dependência. Os aspectos emocionais/mentais foram, então, considerados o principal fator relacionado à pobre percepção de qualidade de vida.
CAMARGOS, A. C. R., CÓPIO, F. C. Q., SOUZA, T. R. R.; GOULART, F. O impacto da doença de Parkinson na qualidade de vida: uma revisão de literatura. Rev. Brasileira de fisioterapia. 2004, Vol.8, n.3.
INFANTIL: Os agentes de pneumonias atípicas, Mycoplasma pneumoniae e Chlamydia pneumoniae mostram-se, atualmente, como agentes importantes de pneumonias agudas adquiridas na comunidade, particularmente em crianças acima de 4 a 5 anos de idade, correspondendo, em países desenvolvidos, a cerca de até um terço dos casos.
Na faixa etária escolar, as causas bacterianas comuns de pneumonia incluem Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e pneumococo. O Mycoplasma pneumoniae é a causa mais comum após a idade pré-escolar, e pequenas epidemias no inverno podem ocorrer. A Chlamydia pneumonie tem um pico de incidência ao redor dos 8 a 9 anos de idade, e depois, novamente, em idosos. É responsável por 6 a 10% das pneumonias em crianças hospitalizadas.
A Legionella pneumophila, embora seja um agente mais freqüente de pneumonias em adultos do que em crianças, pode causar infecção pulmonar esporadicamente ou em pequenos surtos.
Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria – 2007. J. bras. pneumol. [online]. 2007, vol.33, suppl.1, pp. s31-s50.
RODRIGUES, J. C.; SILVA FILHO, L. V. F.; BUSH, A. Diagnóstico etiológico das pneumonias: uma visão crítica. J. Pediatr. (Rio J.) [online]. 2002, vol.78, suppl.2, pp. 129-140.
PACIENTE IDOSO
Ainda não existem medicamentos capazes de interromper o curso da doença de Parkinson, nem de evitá-la; os existentes visam ao controle dos sintomas com o objetivo de manter o portador com autonomia, independência funcional e equilíbrio psicológico. (GONÇALVES, et al, 2007).
No caso de M.S. foi prescrito primeiramente um anticolinérgico, pois esta classe de fármacos bloqueia a acetilcolina, diminuindo os tremores e a rigidez muscular (ADACHI, et al, 200).
Retornando os sintomas da doença, o médico prescreveu ao paciente levodopa + carbidopa, que é uma das drogas mais eficazes no controle dos sintomas de Parkinson. Porém, este medicamento não foi prescrito no início do tratamento porque ele determina graves complicações motoras em longo prazo, como flutuações e discinesias (KUMMER, et al, 2006).
PACIENTE INFANTIL
As infecções respiratórias agudas (IRA) são uma causa comum de morbidade na faixa etária pediátrica sendo a pneumonia a forma mais séria de todas as IRA. Ela é um quadro sindrômico resultante da inflamação do tecido pulmonar. Embora a freqüência anual de IRA nos primeiros anos de vida seja uniforme em todo o mundo de (quatro a oito episódios anuais nos primeiros 5 anos de vida, a incidência de pneumonia é de cinco a 10 vezes maior nos países em desenvolvimento do que nos países desenvolvidos (CARVALHO, et. al, 2004).
De acordo com os sintomas relatados pelo paciente, que são febre de 38,2°C, que está elevada, pois a temperatura normal do corpo varia de 36 a 37 ºC, congestão nasal, dor de garganta e tosse com mínima secreção, pode-se concluir que o mesmo possui pneumonia.
É provável que C. UF tenha adquirido a doença de seu irmão, que relatou possuir os mesmos sintomas dias atrás, pois se sabe que a pneumonia é transmitida de pessoa a pessoa através de secreções respiratórias infectadas. Os dois haviam usado ampicilina, no qual não obtiveram melhora do quadro clínico, já que esse antimicrobiano é utilizado no tratamento de pneumonia causada por Hemophilus influenzae e Proteus mirabilis (KOROLKOVAS, 2002).
De acordo com Carvalho, quando a suspeita clínica for Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae ou Bordetella pertussis, a opção é um dos macrolídeos, preferencialmente a eritromicina. Esta é mais eficaz em concentrações plasmáticas de 0,02 a 2 µg/ml. Sua ação pode ser bactericida ou bacteriostática levando em consideração a sua concentração.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONÇALVEZ, L.H.T.; ALVAREZ, A.M.; ARRUDA, M.C. Pacientes portadores da doença de Parkinson: significado de suas vivências. Acta paul. enferm. São Paulo, vol.20 n 1, 2007.
ADACHI, Y.; A. A.P.A; JÚNIOR, C.A.A. Doença de Parkinson e gravidez. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. Rio de Janeiro, vol. 22 n. 6, 2000.
KUMMER, A.; CASTRO, M.; LAUAR, H.; CARDOSO, F.; TEIXEIRA, A.L. Transtorno esquizoafetivo e doença de Parkinson: uma comorbidade possível? Rev. psiquiatr. Clín. São Paulo, vol. 33 n. 1, 2006
CARVALHO, C.M.N; MARQUES, H.H.S. Recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria para antibioticoterapia em crianças e adolescentes com pneumonia comunitária. Rev. Panam Salud Publica. Washington, Vol.15 n.6,2004.
KOROLKOVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara. Ed. Guanabara Koogan S.A, Rio de Janeiro; RJ, 2002.
JACQUES, W. Interpretação de exames de laboratório. 6° ed. Editora Medsi, Rio de Janeiro, RJ 1999.
Caso Infância:
Nos pacientes nos quais há suspeita de pneumonia por Mycoplasma, a escolha do antimicrobiano recairá sobre os macrolídeos, como a eritromicina, melhor tolerados pelas crianças que pelos adolescentes e adultos. Os novos macrolídeos são de administração mais fácil, facilitando a adesão ao tratamento, porém de uso limitado pelo custo. Os macrolídeos podem ser boa opção para o tratamento de pneumonias em escolares e adolescentes, com quadro clínico compatível com pneumonia pneumocócica de pouca gravidade. Caso a criança necessite ser hospitalizada, a opção inicial para a pneumonia comunitária será a penicilina cristalina endovenosa.
Referência Bibliográfica:
PAIVA, M.P.S.; RESIS, F.J.C; FISCHER, G.B.; ROZOV, T. Pneumonias na criança. Rev. J Pneumol. vol.24, n.2. 1998.
Caso Idoso:
O aspecto apático e tristonho do paciente, estão relacionados com a depressão, que é, muitas vezes, associada à DP. De acordo com VEIGA et al (2009), a depressão é considerada o distúrbio neuropsiquiátrico mais comum associada à DP. No entanto, taxa real de depressão em pessoas com DP é desconhecida, mas relatadas taxas variam de 7 para 76%. Isto pode ser devido a diferentes critérios utilizados para diagnosticar a depressão e as diferentes características da população a ser rastreada. Dificuldade em diagnosticar a depressão na DP é muito complexa devido, em parte, a sobreposição de sintomas de DP com as Síndromes de depressão.
Referência Bibliográfica:
VEIGA, B.A.A.G.; BORGES, V.; SILVA, S.M.S.A.; GOULART, F.O.; CENDOROGLO, D.S.; FERRAZ, H.B. Depressão na doença de Parkinson: análise clínico-epidemiológica e comparação com um grupo de pacientes geriátricos não parkinsonianos. Rev. Brasileira de Psiquiatria. [online]. vol.31, n.1,p. 39-42. 2009.
Idoso
Os antiparkisonianos são potencialmente perigosos se interagirem com outras substâncias anticolinérgicas (exemplo: antidepressivos tricíclicos), havendo risco de intoxicação anticolinérgica.9 A intoxicação anticolinérgica é caracterizada por rebaixamento de nível de consciência, coma, convulsões, agitação psicomotora, alucinações, hipotensão, taquicardia, midríase, pele seca, hipertermia e redução do trânsito intestinal, devendo ser tratada com a suspensão imediata da medicação e inibidores da anticolinesterase (fisostigmina).
Kaplan HI, Sadock BJ. Biological Therapies. In: Kaplan HI, Sadock BJ. Comprehensive Textbook of Psychiatry – Behavioral Sciences/Clinical Psychiatry. 8th ed. Baltimore: Williams & Wilkins; 1998. p. 1001-4.
Criança
O diagnóstico etiológico das pneumonias é difícil, o que
justifica o tratamento geralmente empírico dessas patologias.
Devido a isso é importante que noções consolidadas
por estudos clínicos e bacteriológicos sobre seus agentes
etiológicos sejam de conhecimento dos pediatras. Os fatores mais importantes a serem levados em consideração são: a idade do paciente, seu estado imunológico e se adquiriu a infecção na comunidade ou em ambiente hospitalar.
A infecção respiratória inicial, na maioria das vezes, é de
etiologia viral, estabelecendo condições favoráveis para invasão bacteriana, pelo comprometimento dos mecanismos de defesa das vias respiratórias e da criança, sistemicamente.
Nos países desenvolvidos, a etiologia viral das pneumonias
parece ser mais freqüente (60 a 90% das determinações
etiológicas), com menor proporção de isolamentos bacterianos (10 a 15%).
Cavinatto JN, Rodrigues JC. Pneumonias bacterianas agudas. In: Rozov
T, Carvalho CRR (eds). Doenças pulmonares em pediatria. São Paulo, 1997;156-189.
Paciente idoso:
Levodopa + Carbidopa: São medicamentos antiparkisonianos, indicados quando os sintomas interferem significativamente nas atividades diárias normais. Contem geralmente 25mg de carbidopa + 250 mg de levodopa em cada comprimido. A carbidopa é inibidor da dopa descarboxilase, impedindo a descarboxilação periférica da levodopa em dopamina, possibilitando a passagem de quantidade maior da levodopa para o cérebro.
A absorção é moderada, é amplamente distribuída nos tecidos corporais, com exceção do SNC, atinge os níveis plasmáticos no Maximo em 5 horas.
A carbidopa não atravessa a barreira hematoencefálica, mas diminui significantemente o metabolismo da levodopa à dopamina nos tecidos periféricos e assim aumente os níveis desta no cérebro.
A meia vida da levodopa é cerca de 45 min e da carbidopa é de 3 horas, quando administradas juntamente a meia-vida da levodopa é prolongada até 3 horas.
Deve ser tomado inicialmente meio comprimido uma ou duas vezes ao dia, acrescentando meio comprimido cada dia ou em dias alternados até atingir a dose ideal.
Referência bibliográfica:
Korolkovas, A. Dicionário Terapeutico guanabara 2006/2007, Ed. Guanabara Koogan, 13ºedição, RJ.
Paciente infantil:
Mecanismo de ação dos macrolídios: Inibem a síntese de proteínas bacterianas através de um efeito sobre a translocação. Sua ação pode ser bactericida ou bacteriostática, dependendo, o efeito, da concentração alcançada e do tipo de microrganismo. Os fármacos ligam-se à subunidade 50S do ribossomo bacteriano, e o sítio de ligação é o mesmo que o do cloranfenicol e da clindamicina, de modo que os três tipos de agentes podem competir se forem administrados concomitantemente.
O espectro antimicrobiano da eritromicina é muito semelhante ao da penicilina, e o fármaco demonstrou ser uma alternativa segura e eficaz para pacientes sensíveis à penicilina. A eritromicina mostra-se eficaz contra bactérias gram positivas e espiroquetas, mas não contra a maioria dos microrganismos gram negativos. Mycoplasma pneumoniae, Legionella sp. e alguns microrganismos do grupo das clamídias são sensíveis a esse fármaco, que pode ser administrado por via oral ou por via parenteral.
Os macrolídeos são os medicamentos de escolha para o tratamento de infecções causadas por Mycoplasma pneumoniae e Legionella sp.
Referências bibliográficas:
RANG, H. P.; DALE M. M.; RITTER J. M.; MOORE P. K.; Farmacologia tradução da 5ª edição Americana, 2004.
CASO CLÍNICO PACIENTE IDOSO
O tremor em repouso referido pelo paciente é aquele que ocorre quando o segmento corporal está relaxado ou fora da ação da gravidade e que desaparece com ato motor voluntário. Costuma ser encontrado na doença de Parkinson (que é a causa principal), no parkinsonismo plus, no parkinsonismo heredodegenerativo e no parkinsonismo secundário. Além das quatro categorias de parkinsonismo, ocorre ainda no tremor essencial severo, no tremor rubral, no tremor tardio, na miorritmia e no “spasmus nutans” (MATTOS, 1998).
Tremor Parkinsoniano ¬é a causa principal de tremor de repouso, registra-se na frequência típica de 3-6 Hz, mais observado em uma ou em ambas as mãos, menos notado no mento, nos lábios, na língua e nos pés. Eletromiograficamente caracteriza-se por resultar de atividade alternante de músculos agonistas e antagonistas. A flexão-extensão dos dedos combinada com a adução-abdução do polegar produz o clássico tremor em “contar dinheiro” ou em “enrolar fumo” o que é caracterizado pelo fenômeno do paciente de “enrolar pílulas” (MATTOS, 1998).
O paciente relata ter dificuldade de realizar tarefas manuais entrando em consenso com ANDREOTI & OKUMA (1999) que mencionam o fato de que o envelhecimento, traz como uma de suas conseqüências a diminuição no desempenho motor na realização das atividades diárias, o que no entretanto não leva as pessoas a se tornarem, necessariamente, dependente de outros. Compromete de forma direta a capacidade funcional e muscular. Com o envelhecimento perdem-se, por década, 2,3 kg de tecido muscular, o que significa 5% a 10% menos de força após os quarenta e cinco anos de idade. A melhora da força muscular representa um importante meio para manter a população idosa em atividades recreativas e sociais e melhorar sua qualidade de vida (MORAIS, 2004).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDREOTI, R.A.; OKUMA, S.S. Validação de uma bateria de testes da atividade diária para idosos fisicamente independentes. Rev.Paul.Educ.Fís.,v.13, n.1, 1999. p.46-66
MATTOS, J. P. Diagnóstico Diferencial dos Tremores. Arq. Neuro.Psiquiatr., v.56, n.2, 1998.
MORAIS, I.J.; ROSA, M.T.S.; SECURON, R.E.D.; RINALDI, W. A melhora da força muscular em idosas através de um programa de treinamento de força de intensidade progressiva. Rev.Educ.Fís., v.15, n.2, 2004.
CASO CLÍNICO PACIENTE INFANTIL
Um dos exames solicitados a C.U.F. foi o exame de Baar. Este exame é usado para a pesquisa de bacilos ácido-álcool resistente (Baar) através de coloração específica. A pesquisa do Gram em escarro e a cultura de escarro não são realizadas rotineiramente por ser de difícil obtenção na criança, mas se a amostra for de boa qualidade (ou seja, deve conter mais que 25 polimorfonucleares/campo e menos que 10 células epiteliais/campo) pode auxiliar no diagnóstico etiológico. Sua interpretação é difícil devido à contaminação por germes da orofaringe. A presença de um único tipo de bactéria pode sugerir o diagnóstico (DIRETRIZES BRASILEIRAS EM PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE EM PEDIATRIA, 2007). Um cuidado que deve ser levado em conta é que as amostras de catarro são melhores coletadas pela manhã, porque o catarro tende a se acumular enquanto o paciente se encontra deitado, e antes do café para reduzir a contaminação por partículas alimentares e bactérias nos alimentos. È importante que a amostra submetida a exame seja verdadeiramente catarro e não simplesmente saliva (MIMS et al, 1999, p.205).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIRETIZES BRASILEIRAS EM PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE EM PEDIATRIA. J.Bras.Pneumol., v.33, n.1, 2007. p.31-50
MINS, C.; PLAYFAR, J.; ROIT,I.; WAKELIN, D.; WILLIAMS, R. Microbiologia Médica. 2.ed. São Paulo: Manole, 1999.
Caso Clínico – Idoso
Foi cogitado o uso de um antidepressivo tricíclico, já que o paciente possuía um aspecto tritonho e apático. No entanto, o uso simultâneo destes medicamentos pode levar a um aumento dos efeitos anticolinergicos do medicamento antiparkinsoniano prescito ao paciente, não sendo recomendada a administração de antidepressivos tricíclicos concomitantemente.
KOROLKOVAS, A., FRANÇA, F.F.A.C. de. Dicionário Terapeutico Guanabara. Editora Guanabara Koogan S.A, Rio de Janeiro. 2002.
Caso Clínico – Infantil
A radiografia de tórax confirma o diagnóstico de pneumonia, avaliando sua extensão e identificando possíveis complicações. Deve-se avaliar o exame de forma sistematizada e minuciosa, avaliando a qualidade da técnica radiológica, pois se o exame for de má qualidade, ocorrera um diagnóstico equivocado. Através dele é possível confirmar a patologia, uma vez q infiltrados, principalmente com acentuação dos feixes broncovasculares, estão presentes nas pneumonias virais ou por Mycoplasma, que é o caso do paciente. No caso do paciente, que está com pneumonia por Mycoplasma pneumoniae, aparece no exame alterações radiológicas mistas, ora assumindo um padrão viral, ora bacteriano, ou ambos. São alterações vistas em escolares e adolescentes, (paciente em idade escolar).
CARDOSO, A.P.; et all. Projeto Diretrizes: Pneumonias adquiridas na Comunidade (PAC) em Adultos Imunocomprometidos. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2001.
DIRETRIZES BRASILEIRAS EM PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE EM PEDIATRIA – 2007. J. bras. pneumol. [online]. 2007, vol.33, suppl.1, pp. s31-s50.
Paciente infantil
O paciente C.U.F. do caso clínico foi diagnosticado com pneumonia. Esta é uma inflamação da região mais nobre dos pulmões, os alvéolos. Geralmente é de origem infecciosa e leva a um acúmulo de líquido inflamatório nessa região, impedindo a oxigenação adequada do sangue. Os sintomas dependem da extensão do processo. Os mais comuns são febre, tosse e catarro, que pode estar presente na forma de pus. Menos freqüentes são a dor torácica e a dispnéia (falta de ar).
A principal causa de pneumonia são as bactérias, mas também pode ser causada por vários microorganismos como vírus, fungos e parasitas. Existe um grupo de agentes infecciosos com características intermediárias às bactérias a aos vírus (mycoplasma pneumoniae, chlamydia pneumoniae e legionella pneumophila) que causam pneumonias com algumas características especiais e são chamadas “pneumonias atípicas”. Pacientes com este tipo de pneumonia devem ser investigados de maneira diferenciada, uma vez que esses organismos não são visíveis ao Gram de escarro, nem crescem em meios comuns a partir de material respiratório ou do sangue.
Paciente idoso
A doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. Foi descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico britânico James Parkinson como: “uma condição progressiva marcada por tremor involuntário com pouca força muscular”. É causada pela diminuição intensa da produção de dopamina (neurotransmissor que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas), esta substância química contribui para a realização dos movimentos voluntários de forma automática. Na falta dela, particularmente em uma pequena região encefálica chamada de substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas específicos.
Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam uma morte das células nervosas que produzem dopamina. Algumas pessoas, ainda não se sabe exatamente por qual motivo, perdem estas células em um ritmo muito acelerado e acabam por apresentar os sintomas desta doença.
No caso do paciente M.S., o único fator de risco que o mesmo apresentou foi à idade (62 anos). Ainda que sejam conhecidos alguns genes relacionados com a ocorrência desta doença, ela habitualmente, não é uma doença hereditária. Acredita-se que somente em casos de Parkinsonismo precoce (abaixo de 40 anos) há alguma relação com fatores genéticos.
LUNA, Rafael Leite. Medicina de família: saúde do adulto e do idoso. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
KAUFFMAN, Alfredo. Saúde: Entendo as doenças. SÃO PAULO: Nobel, 2006.
Paciente Idoso
O surgimento da DPP é insidioso e sua progressão é lenta. Os principais sintomas podem ser sensoriais, mas, com progressão da doença aparecem uma ou mais das características primárias clássicas (tremor de repouso, rigidez, bradicinesia, alterações posturais). Outros achados são a micrografia, diminuição mímica facial e da freqüência de piscar dos olhos, marcha de pequenos passos e diminuição da destreza. (WELLS, 2006)
O tremo de repouso é típico DPP, sendo em muitos casos a queixa principal. No entanto, apenas 66% dos pacientes que tem DPP apresentam à época do diagnostico, e alguns nunca desenvolvem esse sinal. A incidência de tremor é maior nas mãos, inicio é muitas vezes unilateral e em alguns casos observa-se um padrão característico do tipo “rolar pílulas”. O tremor de repouso costuma ser abolido por movimentos voluntários e está ausente durante o sono. (WELLS, 2006)
Quanto ao tratamento, ainda não existem medicamentos capazes de interromper o curso da doença nem de evitá-la; os existentes visam ao controle dos sintomas com o objetivo de manter o portador com autonomia, independência funcional e equilíbrio psicológico, o que se obtém com a reposição de dopamina estriatal. (GONÇALVES, 2007)
A atividade física é parte fundamental na preservação das funções motoras dos pacientes parkinsonianos. Os problemas físicos são agravados, em grande parte, devido à imobilidade. Um paciente ativo sempre terá menor possibilidade de desenvolver complicações clínicas gerais em comparação aos que se acomodam,
permanecem sentados ou deitados a maior parte do tempo.(CAVALCA, 2004)
A fisioterapia, através da reeducação e a manutenção da atividade física, é um complemento indispensável ao tratamento da doença de Parkinson. De fato, os exercícios físicos conservam a atividade muscular e flexibilidade articular. (CAVALCA, 2004)
Entretanto, estes não impedem a progressão da doença, mas mantém um estado de funcionamento muscular e ósteo-articular conveniente.(CAVALCA, 2004)
WELLS, G.B., et al. Manual de Farmacoterapia. 6 ed São Paulo. McGraw- Hill 2006. 583-586p
GONÇALVES, L. H., et al. Pacientes portadores da doença de Parkinson: significado de suas vivência. Revista Brasileira de Enfermagem, 2007.
Caso Clínico Paciente Infantil
A pneumonia é a causa de morte por infecção bastante comum, atinge pessoas de todas as idades e suas manifestações clínicas são mais graves em pacientes muito jovens, em idosos e doentes crônicos. (WELLS, 2006).
A maioria das crianças tem de 4 a 6 infecções respiratórias agudas (IRA) por ano. Dessas, apenas 2-3% evoluem para pneumonia. Entretanto, 80% das mortes por IRA é devido à pneumonia. (Diretrizes)
Os agentes encontrados são diferentes para cada faixa etária. O conhecimento dos agentes esperados irá orientar o tratamento específico. ( Diretrizes)
Pneumonia por Mycoplasma pneumoniae: produz um quadro gradual de febre, cefaléia e mal estar. De 3 a 5 dias após a doença surge uma tosse seca persistente e inicialmente não produtiva, também são comuns a dor de garganta, otalgia e rinorréia. Os achados pulmonares em geral consistem apenas em estertores e roncos é raro haver sinais de consolidação. As manifestações extrapulmonares são comuns, pode haver náuseas, vômitos, diarréia, artrite poliarticular, mialgias erupções cutâneas, anemia hemolítica.
Os sintomas sistêmicos costumam melhorar entre uma e duas semanas e os respiratórios podem persistir por até 4 semanas.
A radiografia pode haver infiltrado difusos ou intersticiais, que são comuns nos lobos inferiores.
O gram do escarro pode revelar leucócitos mononucleares ou polimorfonucleares sem predominância de um organismo especifico.(WELLS,2006)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WELLS, G.B., et al. Manual de Farmacoterapia. 6 ed São Paulo. McGraw- Hill 2006. p 445-450
Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria 2007. Jornal Brasileiro de Pneumologia, São Paulo. Vol. 33, n.1, Apr 2007.
Paciente Idoso:
A doença de Parkinson (DP) apresenta manifestações motoras e é a segunda doença neurodegenerativa mais comum em idosos, com prevalência estimada de 3,3% no Brasil, de acordo com o estudo de Barbosa et al. (2006). Além das manifestações motoras existem outras nessa doença que não devem ser ignoradas, pois também acarretam prejuízo significativo à qualidade de vida dos indivíduos acometidos, como, por exemplo: psicose, transtornos cognitivos e depressão. Os principais sintomas não motores associados a doença de Parkinson é depressão, demência, ansiedade, alucinações, ilusões, psicose,perda de peso, transtornos do sono, disfunção autonômica, disfunção sexual e apatia (BARBOSA, et. Al, 2006).
Paciente Infantil
As Infecções Respiratórias Agudas (IRAs) constituem a principal causa de adoecimento em pessoas entre 5 e 20 anos de idade, tanto nos países desenvolvidos quanto nas regiões em desenvolvimento (MARTINELLI, et. AL, 2010).
Dentre os diversos fatores de risco identificados estão os de baixo nível socioeconômico, desnutrição, baixo peso ao nascer, ausência de amamentação, aglomeração familiar, poluição no ambiente e no domicílio. Mais recentemente, foram também implicando em episódios prévios de chiado no peito (NIOBEY, et. AL, 1992).
No Brasil, que apresenta taxas elevadas de mortalidade infantil da ordem de 60 por mil, bem superiores à de países vizinhos, com nível de desenvolvimento econômico similar ou mesmo inferior, as pneumonias constituem a terceira causa de mortalidade infantil, vindo atrás das afecções perinatais e das diarréias. Entretanto, a estrutura de causas apresenta características diferentes conforme as Regiões. Assim, apesar das afecções perinatais terem sido responsáveis por 45,8 % do total de óbitos em menores de um ano com causa conhecida em 1985 e desse quadro repetir-se em praticamente todos os Estados, as diarréias tendem à queda, devido à melhora paulatina do sistema de abastecimento de água, o que leva as pneumonias a assumirem o segundo lugar, em Estados como São Paulo e Rio de Janeiro (MARTINELLI, et. AL, 2010).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, E.R; MELO, L. M; CARAMELLI,P. Declínio cognitivo e demência associados à doença de Parkinson: características clínicas e tratamento. Rev. psiquiatr. Clín, São Paulo, v. 34, n. 4, 2007.
MARTINELLI, L. M. B;BOAS, P. J. F. V; QUELUZ, T. T; YOO, H. H. B. Determinantes morfológicos de prognóstico em pneumonia nosocomial: um estudo em autópsias. J. bras. Pneumol, São Paulo, v. 36, n. 1, Jan./fev, 2010.
NIOBEY, F. M. L; DUCHIADE, M. P; VASCONCELOS, A. G. G; CARVALHO, M. L; LEAL, M. C; VALENTE, J. G. Fatores de risco para morte por pneumonia em menores de um ano em uma região metropolitana do sudeste do Brasil.. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v .26, n. 4, Ago. 1992.
Prezados,
Venho com uma dúvida a dias ,querendo saber o certo
o que vem a ser uma pneumonia comunitária .
Tenho um caso clinico da faculdade para resolver.
Paciente idoso.relata febre,leucocitos de 17.000,diabético e
secretivo ,tosse produtiva eficas.
Aquardo uma explicação.
Agradeço sua atenção
Sandra
Sandra,
acredito que a pneumonia comunitária a que você se refere é caracterizada pelo tipo de bactéria causadora do problema de saúde, comum em determinada comunidade.
qual a causa do virus coxsakie como ele e transmitido como e feito o exame
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